Julio Garcia teve a prisão domiciliar decretada e usará tornozeleira eletrônica
Na manhã desta terça-feira, 19 de janeiro, a Polícia Federal, em operação conjunta com a Receita federal, deflagrou em Santa Catarina a operação Alcatraz que investiga os crimes de corrupção, fraude em licitação e lavagem de dinheiro.que investiga os crimes de corrupção, fraude em licitação e lavagem de dinheiro.
Um dos alvos da investigação, o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado Júlio Garcia, teve prisão domiciliar decretada, ainda por tempo indeterminado. A informação foi confirmada pelo advogado do deputado, Cesar Abreu.
A operação aponta que existe uma organização criminosa dentro do Governo de Santa Catarina desde 2008 comandada por ocupantes do alto escalão das instituições públicas e privadas.
Segundo a investigação, o governo de Santa Catarina pagou mais de R$ 500 milhões, boa parte dessa verba destinada à Saúde.
No total, a segunda fase da Alcatraz cumpre 34 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de prisão preventiva e nove de prisão temporária. As ações acontecem em Florianópolis, Biguaçu, Joinville e Xanxerê. A Polícia Federal não informou o nome dos detidos ou investigados. O caso está em sigilo, disse o órgão. A PF informou que 10 mandados de prisão preventiva e oito de prisão temporária e todos de busca e apreensão haviam sido cumpridos. Todos os 19 presos foram liberados para prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Ainda segundo a PF, um dos mandados de prisão temporária não foi cumprido "por causa das condições de saúde do investigado".
Foto: Rodolfo Espínola/Agência AL
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